Cada vez mais me convenço que a não aprovação do orçamento com a consequente demissão deste (des)governo seria a melhor medida para Portugal.
Não porque não ache que algumas medidas são necessárias - nomeadamente do lado da diminuição de salários públicos. Subidas de impostos sem diminuição efectiva das gorduras do Estado - assessorias, freguesias, governos civis, empresas públicas, consultorias... - é uma medida que tenderá a agravar o objectivo - por via da destruição de fontes de imposto - que se pretende: a diminuição do défice público!
Portugal precisa de melhorar o seu quadro competitivo no mundo global. Se não enquadrados no Euro, hoje estaríamos a assistir a uma valente desvalorização do escudo, desvalorização essa que significaria corte dos rendimentos dos Portugueses. Assim a diminuição dos salários mais altos da função pública permitirá dar alguma margem de manobra, insuficiente, no entanto, para recolocar Portugal no trilho da produção. A relação produção/apoio à produção está em Portugal completamente desequilibrada. A falta de criação de emprego produtivo ou transaccionável, criou com a ajuda do poder, o monstro de que tantos se deviam envergonhar - se ainda houvesse ponta de vergonha! O estrangulamento pela via do orçamento com o recurso a cada vez mais obrigações e impostos fez o resto. O desaparecimento da classe média é um sintoma muito preocupante de decadência. Não há futuro sem classe média! A saída intempestiva dos imigrantes trará problemas acrescidos de diminuição de produto e desvalorização e destruição de valor por via do parque habitacional.
O problema é essencialmente político, passando por um emagrecimento acelerado do estrangulamento operado por via pública? Sim! Isto independentemente de ser necessário combater monopólios privados e o poder oligopolista da banca!
Acresce a tudo isto que a situação Portuguesa só se alterará por via da credibilidade e do querer dos Portugueses. E essa é a batalha mais complicada, num país onde a seriedade política é já completamente negativa: devolver aos Portugueses a ética perdida será a única maneira de vencer esta nova batalha!
O problema é essencialmente político, passando por um emagrecimento acelerado do estrangulamento operado por via pública? Sim! Isto independentemente de ser necessário combater monopólios privados e o poder oligopolista da banca!
Acresce a tudo isto que a situação Portuguesa só se alterará por via da credibilidade e do querer dos Portugueses. E essa é a batalha mais complicada, num país onde a seriedade política é já completamente negativa: devolver aos Portugueses a ética perdida será a única maneira de vencer esta nova batalha!
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