«A decisão consta de um despacho assinado no dia 21 de Novembro do ano passado, depois de a Lusoponte ter reclamado à Estradas de Portugal a compensação de 4,4 milhões de euros, apesar de ter retido o dinheiro das portagens. E tanto o dinheiro das portagens como o dinheiro da compensação continuam nas mãos da concessionária.No mesmo despacho, o secretário de Estado avança mesmo com razões para a Lusoponte ter retido o dinheiro: «A concessionária (Lusoponte) não se encontra obrigada a entregar à Estradas de Portugal o valor das portagens recebidas e arrecadadas», lê-se no documento, ao qual o SOL teve acesso.O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho disse ainda que «não houve duplo pagamento à Lusoponte», informação contraditória à prestada ao SOL pela Lusoponte e à que consta no despacho assinado pelo secretário de Estado Sérgio Silva Monteiro.Passos Coelho prometeu, no final, «corrigir» a situação.»
Se estes enganos acontecem nas portagens imagine-se nas privatizações de bens públicos cujos contornos são desconhecidos.
O maior problema da política é sem dúvida a ética, a ética de uma representatividade inexistente.
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