Ontem MC e FA mostraram o que os Portugueses gestores como eu e não só, já há muito sabem. O problema Português é não só um problema de ética do sistema, mas também um outro cuja fórmula traduzente (ou resolvente) deriva de uma visão minimalista da sociedade Portuguesa.
Enquanto a comunicação social girar à volta de um país que se traduz sempre nas mesmas figuras, um país de 5.000 a 10.000, esquecendo-se do verdadeiro país, o de 10.600.000, fora os emigrados a equação a várias incógnitas (com rabo de fora) não tem solução.
Figuras como Vítor Gaspar e Santos Pereira não acertam na fórmula resolvente porque esquecem que os problemas tem de ser resolvidos a nível micro e não macro. Estão limitados pelo memorando, seja! Mas não estão limitados pela percepção de uma estratégia errada que liquidou o mercado interno.
A corrupção mantêm-se, a falta de seriedade igualmente, a burocracia estende-se (ver o regresso propiciado por essa figura destruidora da economia nacional chamada de AUTORIDADE TRIBUTÁRIA à procura do esbulho).
Até o PR vai dar um passeiozinho pela Ásia, convencido que o que os investidores querem é conversa, quando o que os investidores querem é um país amigo do investimento. É-o? Claro que não, quando o sistema fiscal é a miséria que é, quando a justiça é o que é, quando a concorrência é o que é, quando a consciência das pessoas como os que tomam conta das instituições (ver a FPF e o caso paradigmático da selecção que mais vai gastar no Europeu) é o que é.
Um país que é uma piolheira! como diriam os nossos escritores seniores que não encontrariam hoje um país muito diferente do país de séculos para trás.
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