A este Estado de excepção deviam responder os Portugueses com acções excepcionais.
«Funcionários do fisco fazem cursos de defesa pessoal
Trabalhar no fisco passou a ser uma profissão de alto risco, justificando cursos de defesa pessoal para os funcionários dos impostos, refere o jornal i na edição desta quinta-feira.
A medida de emergência - uma iniciativa sindical - procura fazer frente à agressividade e ao desespero de quem vê o fisco penhorar salários, carros, casas e outros bens.
Mais de 50 mil funcionários públicos com ordenados penhorados em abril e cerca de 2500 imóveis na lista de venda electrónica de bens das Finanças levaram o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos a organizar cursos de formação em defesa pessoal (incluindo manuseamento de armas de fogo) para sócios e não sócios.
As primeiras acções arrancam já a 30 deste mês em Albufeira, no Algarve, um dos distritos mais sacrificados pelos ataques armados perpetrados por cidadãos sem cadastro, pessoas pacíficas que procuram dessa forma salvar os únicos bens que lhes podem garantir algum futuro.
De acordo com o jornal, o sindicato justifica a iniciativa com um primeiro trimestre negro para os trabalhadores do fisco, o pior de sempre, com múltiplos ataques armados e agressões aos agentes da Administração Aduaneira e Tributária, que sofreram ataques de bandos armados e agressões de contribuintes revoltados com a austeridade fiscal do governo (aumento de IMI, aumento de IVA, penhoras, vendas coercivas, entre outras medidas).»
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