quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"GOLPE DE ESTADO MILITAR NÃO É UTOPIA"


Estranha notícia esta veiculada por Loureiro dos Santos, num aparente regime democrático, destes estranhos tempos de desespero e aflição! Mensagem, forma de pressão ou aviso por terceiros?

Seria estranho na Europa a 27?
Seria!
Seria injusto?
Talvez não!
E porquê?
Porque a iniquidade, a injustiça e o desespero campeiam ... e não só na família militar!

A quase esquizofrénica obsessão pelo déficit, a total incompetência do ministro das finanças e de Sócrates ao apoiar anos a fio diminuições reais de rendimentos, levou a este estado de coisas. A economia Portuguesa precisa de se tornar mais competitiva.

Mas não é pela via do empobrecimento geral, destruindo toda a melhoria efectuada nas décadas anteriores, amarfanhando a pouca auto-estimativa e poupança dos Portugueses. Só os Portugueses podem construir um Portugal melhor. Só as empresas Portuguesas podem produzir um Portugal melhor, devidamente enquadradas pelo Estado, não garrotadas por ele.

Sócrates andou a brincar aos primeiros-ministros! A cometer erros sobre erros à custa dos Portugueses. Com arrogância, jactância e paternalismo! Hoje, apercebendo-se do autismo e dos erros cometidos até já se tornou um comercial vendedor de computadores!

E apoiou os grandes grupos económicos (quase todos especulativos) contra as pequenas e médias empresas (destruindo o equilíbrio das cidades), contra a classe média que crescia e se alargava em Portugal, criando um regime mais desigual, fazendo precisamente o contrário daquilo que apregoa e um socialista devia fazer, sob o falso e bisonho argumento do socialismo moderno.

A solução para Portugal é uma diminuição dos custos de contexto! E isso significa diminuir o Estado, diminuir a "burrocracia". Criou as lojas do cidadão? Pois criou, mas entretanto os tiros nos pés sucedem-se! O retrocesso chegou! A burrocracia dos fazedores de leis a metro, totalitários no espírito, democráticos só na língua, ocasionam (como exemplo) filas de horas para se renovar a carta de condução, porque uns senhores se lembraram de obrigar os cidadãos a renovarem-na vezes a fio! O mal no Estado mantêm-se: impede a economia de funcionar, de se tornar mais competitiva, de combater com as mesmas armas no mercado internacional.

A segurança social é outro exemplo. Para manter o sistema, retiram-se subsídios de desemprego, muda-se a lei laboral para promover a desprotecção social, obrigam-se as pessoas a tornarem-se prestadores de serviços e a pagar para a segurança social não lhes dando protecção de desemprego. O objectivo não é o equilíbrio do sistema, o objectivo é a continuação de chorudas reformas. O sistema não é democrático!

Gente a quem deixam sem o mínimo de proveitos, desempregados sem subsídios, recibos verdes sem subsídios ... e viagens de deputados a subir, mordomias a subir, roubos descarados na E.M's e similares ... empresas e empresários afogados ... autismo declarado ... se apoiava um golpe de Estado? Não sei! Sei que a Constituição da República Portuguesa consagra o direito à justiça e à indignação ... e esses direitos estão-nos a ser sonegados por uma classe política rasteira e vilã! E esse dado, esse sim está consagrado!

Como a estupidez anda à solta e a deturpação é um exercício, gostaria de acrescentar que apenas apoiaria um auto golpe de Estado pacífico e ... mental (das consciências), onde a estupidez, a corrupção e a ganância fossem substituídas pela honradez, a justiça, a igualdade e a esperança ... mas esse, verdadeiramente democrático, estará sempre a mil-anos luz, numa qualquer unidade de missão, desprovida de brilhantes assessores, aferrolhoada numa qualquer catacumba para nunca ver a luz do dia!

Políticos diferentes precisam-se: honrados, com sentido de justiça, com sentido de missão e, esses, estarão sempre a salvo de gente injustiçada e desesperada!

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