sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A EUROPA PÓS-SHUMAN E J.MONNET OU
QUO VADIS EUROPA FILHA MIA?

Sendo eu agora já quase um apóstata da "Nova Europa", NESTES TEMPOS DO NOVO MITO DA EUROPA, "FILHA MIA" RUMANDO A NOVAS PARAGENS RAPTADA POR NOVO MARIDO, "entreolham-se-me" as entranhas de ler a estranha unidade da Europa.

A crise financeira mundial é grave e global, é um facto! A crise é mesmo real, mas de uma realidade feita de um estranho pavor, de uma espécie de "monstrengo do fim do mundo", de um pavor de "perda de valor do vil metal" (mas será que já ninguém se lembra de Lavoisier, "nada se perde tudo se transforma" ... ou neste caso retorna!), perdido em "bonds e futuros", tão longe do padrão metal!

Por um canudo vejo também a minha parcela de poupança do capitalismo popular a definhar no medo irracional ... mas não me assusto (ou devia?)! Pois no mercado, do desespero à euforia vai um passo! Será, assim, desta vez ( pelo menos foi o que in illo tempore me ensinaram em economia, sobre a volatilidade dos mesmos)?

Mas o que mais me revolta as entranhas, é a Europa Orwelliana do "todos são iguais mas alguns são mais iguais que outros", a Europa a 4 vozes e meia ou a 4 velocidades e meia (mesmo que escondida a malfeitoria dos directórios nos meandros do G8), a União do "puto" (e aí vai ele montado no seu novo libré!) a 23 mais a Europa BBMS (Berlusconi,Brown, Merkel-Sacorzy - que bonito casal este par dava!), e ouvir o diáfono "linguarejar multicultural" de Merkel à agência EFE:

«Merkel diz que reunião do G20 deve trazer soluções à crise»

Berlim, 29 out (EFE) - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a próxima cúpula do Grupo dos Vinte (G20) em Washington não deve ser apenas uma reunião, mas dela deve sair um "mandato claro" para que sejam fixadas as novas regras dos mercados financeiros.

"Deve haver um mandato para que se inicie um processo de negociações", ressaltou Merkel no congresso anual da Federação Alemã das Empresas Atacadistas e de Exportação (BGA).

Essas negociações, ressaltou, não devem se prolongar "além de um ano" e, no final deste período, deverão ter sido marcadas
"as novas regras para os mercados internacionais".

Merkel considera ainda que a Europa (?) desempenhará "um papel diretriz" na cúpula do G20, grupo que reúne as grandes potências econômicas e as emergentes.

A chanceler alemã anunciou também que seu Governo aprovará na próxima quarta-feira um programa "muito definido" de fomento aos investimentos para atenuar o impacto da crise financeira.

As medidas de incentivo serão "muito definidas, corajosas e sustentáveis", afirmou Merkel.

A governante rejeitou reiteradamente a aprovação de um grande pacote de ajudas à economia, como pedem parte da oposição e do setor empresarial, mas não um pequeno programa de incentivos.

Entre as medidas previstas estão investimentos dedicados a melhorar a eficiência energética, por exemplo, no saneamento de edifícios ou incentivos fiscais no setor do automóvel.

A cúpula do G20 foi convocada por ocasião da crise financeira internacional e se desenvolverá entre 14 e 15 de novembro em Washington.

O G20 é formado pela União Européia (UE) (?), o Grupo dos Oito (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália, França e Rússia), além de Brasil, Coréia do Sul, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia.»

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