terça-feira, 6 de abril de 2010

MINISTRA CORPORATIVA

Ontem a Ministra da Saúde em entrevista a Sousa Tavares demonstrou dois dos seus atributos: simpatia q.b. e uma descrença nas sua próprias medidas que poderiam tomar os nomes de: incompetência e limitação de acção. Alguns dos problemas são, aliás, problemas recorrentes dos últimos anos: a crónica falta de médicos, cada vez mais agravada e tratada a aspirinas, vergonha e atentado nacional que só se percebe com o neocorporativismo nauseabundo de muitos médicos E QUE IMPLICA CUSTOS SEMPRE ACRESCIDOS PARA O SISTEMA; a ineficiência do sistema em áreas como o medicina de proximidade - médicos de família inclusos - e a inexistência da saúde oral - que faz dos Portugueses os mais desdentados da Europa em que se integra; o fecho de equipamentos onde são mais precisos - ou seja junto às populações mais carenciadas e socialmente mais fragilizadas. A regulação do mercado dos medicamentos e a baixa dos mesmos na comparação com outros países Europeus, a uni ou minidose são também marcas de falhanço de uma política que é demasiado séria para ser entregue a ministros da saúde... médicos!

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