terça-feira, 6 de abril de 2010

OPINIÃO PÚBLICA, AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS E A CATÁSTROFE ANUNCIADA PELA CONFEDERAÇÃO DAS PME. NÃO HÁ NINGUÉM QUE OS OIÇA?

O grito desesperado e a avaliação feita por Augusto Morais, Vice da Confederação Europeia das PME  e responsável pela associação das PME, devia ser ouvido pelos órgãos do Estado, Presidência da República incluída. 
A imagem degradante de um  Estado gigantesco, replicado de amiguismo e eivado de corruptos, para lá do admissível e castrador da sua própria sustentabilidade, faz-nos pensar, como Augusto Morais, que caminhamos para a catástrofe empresarial e por via disso para a catástrofe dos órgãos do Estado.  
Um Estado que não percebe que já passou há muito o puxar de corda sobre as empresas, é um Estado que não percebe que por via da insustentabilidade de quem o mantém, caminha rapidamente para a catástrofe. Quando desaparecerem mais uns milhares de empresas aonde é que o Estado balofo vai buscar os impostos?   
Mas não é apenas o Estado um dos grandes responsáveis deste estado de coisas.  As Confederações patronais tomadas pelos interesses das grandes empresas com delapidação e canalização dos fundos atribuídos pelos organismos comunitários, numa simbiose perfeita com o poder político, é também ela uma parte deste polvo que tem empobrecido Portugal.
Ouçam o grito de Augusto Morais seus... autistas! - e que nos desculpem os mesmos pela utilização agressiva do termo!

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