Há muito que se sabia que uma parte da economia Portuguesa, os chamados não transaccionáveis viviam acima das suas posses.
A situação actual continua a ser muito grave, porque verdadeiramente nada vai mudar com esta política de balde de água para cima do incêndio.
Classes profissionais como a dos Juízes, médicos, gestores públicos, responsáveis diversos de organismos públicos, entourage público - privada de consultores, vivem claramente com remunerações muito acima daquelas que um país como Portugal pode pagar.
Já para não falar da política remunerativa do Banco de Portugal!
Há muito que sabemos que os gastos com esta magnífica entourage pública, tem jogado inversamente aos verdadeiros criadores de riqueza numa economia, os agentes económicos privados, estrangulados há muito por um Estado anafado e castrador da iniciativa.
As medidas que aí vêm têm assim um efeito de manter a cabeça do grande mamífero fora de água. Mas por quanto tempo se não se inverter o rumo?
E inverter o rumo exige medidas corajosa como cortes de 10 a 20% nas remunerações da função pública nos escalões mais altos da função pública, bem como esmiuçar ao pormenor todos os gastos.
Porque não se acabam as viagens com os Falcon, as executivas, e não se dão golpes profundos nos orçamentos da PR, do staff dos ministérios? Porque José Pinto de Sousa, o grande Português, acha que as medidas de carácter exemplar não fazem parte da sua matriz profunda?
O rei morreu, viva António José Seguro o socialista aparentemente com princípios!
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