«Caro Ferreira de Almeida, antipático suponho que sim, que possa ser. A crueza é-o, normalmente. Mas cruel? Será cruel mostrar às pessoas a realidade nua e crua, dizer-lhes qual foi a sua parte nisso, quase como ensinar-lhes que o que se vive neste momento advém das suas acções A, B, C e D? Não vejo como crueldade, de todo. Vejo como prevenção para o futuro. Eventualmente dito de forma algo chocante. Mas, servindo como aprendizagem para de futuro não se repetirem iguais erros. Como forma de cada um assumir as suas responsabilidades ao invés do habitual sacudir água do capote tão Português. Sacudir as responsabilidades que cada um tem para o genérico, longinquo, indefinido e execravel "eles". por Zuricher no 4ª República.»
Dói ouvir principalmente para quem não usufruiu dos hospitais do estado, das escolas do estado, da segurança social do Estado, do subsídio de desemprego do Estado, dos Falcon do Estado, do paraíso fiscal do Estado jardim, de tudo isso, e foi cilindrado pelos preços de monopólio da competente gestão do Mexia e dos outros oligopólios que travam a vida de um pobre agente económico transaccionável.
Pronto mas eu assumo, não foram eles, fui eu!
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