Ler a Suzana Toscano é sempre um prazer. Mas desta vez, intolerante com a podridão que grassa dentro de fronteiras, nós com o inimigo dentro de portas, nós que dormimos com o inimigo, nós que morremos todos os dias, nós que desconhecemos uma casa verdadeiramente impoluta onde as pedras não abram caminho por entre uma desgraçada clarabóia, porque nem só de pão vive o homem, perguntamos incrédulos e baixinho:
mas a corrupção que veste de cinzento de Prada, ou de Armani, pode ter amigos, quando os nossos filhos choram baixinho a arrogância de elites que ainda não se aperceberam que as elites estão mortas na massificação do ensino para quase todos?
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