segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A EUROPA DA SOLIDARIEDADE DESTRUTIVA


«Com taxas de juro assim, Portugal não deve pedir ajuda»
«Especialista em economia monetária alega que enquanto fundo europeu aplicar taxas «punitivas», Portugal não tem interesse em recorrer a ajuda externa
Quando a Irlanda recorreu ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira foi-lhe aplicada uma taxa de juro «punitiva», de 6%. Ora, «com uma taxa destas, a Irlanda é insolvente», pelo que «enquanto o FEEF aplicar taxas de juro elevadas nas suas operações de crédito, Portugal não tem qualquer interesse directo em recorrer» ao fundo.
Quem o diz é o especialista em economia monetária e conselheiro de Durão Barroso Paul De Grauwe, em declarações ao «Jornal de Negócios». O economista belga considera que assim, com uma taxa «tão elevada», o fundo europeu «sinaliza ao mercado que o país que está a receber financiamento deverá muito provavelmente entrar em incumprimento». E isso é «muito destrutivo».
Daí que, sublinha, Portugal só deve pedir ajuda externa «quando não tiver qualquer outra alternativa»
Não se compreende realmente o objectivo do FEEF da UE!
Anexar países e tecidos económicos da União através de taxas?
É esta a Europa da Alemã de Leste, Merkel, e do petit Louis de Napoleón Funés et Sakorzy?

Sem comentários:

Enviar um comentário