«Com taxas de juro assim, Portugal não deve pedir ajuda»
«Especialista em economia monetária alega que enquanto fundo europeu aplicar taxas «punitivas», Portugal não tem interesse em recorrer a ajuda externaNão se compreende realmente o objectivo do FEEF da UE!
Quando a Irlanda recorreu ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira foi-lhe aplicada uma taxa de juro «punitiva», de 6%. Ora, «com uma taxa destas, a Irlanda é insolvente», pelo que «enquanto o FEEF aplicar taxas de juro elevadas nas suas operações de crédito, Portugal não tem qualquer interesse directo em recorrer» ao fundo.
Quem o diz é o especialista em economia monetária e conselheiro de Durão Barroso Paul De Grauwe, em declarações ao «Jornal de Negócios». O economista belga considera que assim, com uma taxa «tão elevada», o fundo europeu «sinaliza ao mercado que o país que está a receber financiamento deverá muito provavelmente entrar em incumprimento». E isso é «muito destrutivo».
Daí que, sublinha, Portugal só deve pedir ajuda externa «quando não tiver qualquer outra alternativa»
Anexar países e tecidos económicos da União através de taxas?
É esta a Europa da Alemã de Leste, Merkel, e do petit Louis de Napoleón Funés et Sakorzy?
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