O que esta divergência implica é que assistimos, durante aquele período, a uma deslocalização das indústrias que requerem mais investimento de capital. Tais indústrias “fugiram” de países onde os ativos são caros – como em Portugal – para, por exemplo, a Alemanha, sublinha Lopes dos Santos. “O custo de capital na periferia é não só onerado pelos custos logísticos, como pelos custos de intermediação em toda a cadeia de fornecedores que vão somando margens pelo caminho, até ao impacto dos custos internos, como a carga fiscal e parafiscal e as práticas administrativas do aparelho de estado, que prejudicam o investimento, bem como tudo o que onera o capital circulante, como dificuldades de cobrança”, sublinha o investigador do ISEG.
Este trabalho de Lopes dos Santos, do ISEG, merece ser analisado pelo que têm de confirmação do mal que O ESTADO tem feito à economia.
Pudesse Sócrates ser mais informado e culto e Portugal poderia ter seguido outro caminho.
O do aligeiramento do Estado como forma de atractividade para o investimento que se rege por critérios de rentabilidade.
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