sexta-feira, 20 de maio de 2011

PAÍS DE PARTIDOS, PAÍS DE EMIGRANTES

«Portugal está com níveis de emigração salazaristas» Cabeça-de-lista do BE pela Europa considera que existe uma «verdadeira expulsão dos portugueses»
 
Todos nós sabemos como este processo se gerou. Uma preocupação excessiva com a democracia construída e supervalorizada em cima dos partidos políticos, com criação de estruturas partidárias nas autarquias, no Estado Central, no sector empresarial do Estado, na convivência entre grandes empresas e as clientelas partidárias e de repente... já só há país partidário. Todos os outros são infocidadãos, excluídos dos contratos do Estado, dos empregos (alguém ainda se lembra de concursos de emprego?). A juntar a isto uma forte tendência para o autoritarismo com ASAES que destroem tecido produtivo em acções policiais e não pedagógicas, com exagero da posição do fisco retirando direito de defesa aos cidadãos (como se os não pagadores fossem criminosos!) e voilá: um país que regride e em cuja história ficará marcada duas décadas tão terríveis para a nação Portuguesa como os anos 60. E quem vai raramente volta, perdendo-se os mais capazes da sociedade Portuguesa.

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