sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A CURVA DE LAFFER

Alguns economistas, como Miguel Frasquilho  lembraram-se finalmente da Curva de Laffer. É por isso que muitos de nós têm vindo a alertar que o ajustamento devia ser feito por via da diminuição da despesa pública (como gestor não entendo como não se vê as enormes gordurinhas a abater no estado, através de uma gestão mais racional) e nunca por aumentos de impostos (nomeadamente em bens cuja "construção" é feita em mão de obra nacional intensiva. Um estudo rápido efectuado com base em valores do volume de negócios da restauração demonstra que a partir de 15% de quebra de volume provocado por aumentos de taxas, "Laffer" está presente). Isto extravasa para o domínio do sector dos ginásios e de múltiplas pequenas actividades que não tem efeito não só no desequilíbrio externo como no volume de receita. Isto já para não falar no efeito negativo da introdução de portagens na via do infante e nas ex-vias interiores Scuts que terão um efeito adicional negativo nas externalidades territoriais e na própria cobrança fiscal.

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