«Paulo Ralha acredita que as agressões são estimuladas pela situação de crise que o país atravessa, por existirem muitos contribuintes que não conseguem pagar as suas despesas e se sentem injustiçados e retaliam, além do sentimento generalizado de revolta contra os sacrifícios pedidos pelo governo, entendendo como rosto do Estado a Autoridade Tributária.»
Quando se ultrapassa a pressão fiscal para além do possível, justo, mesmo imaginável, o desespero por ficar sem casa e sem quaisquer bens de subsistência, pondo em causa a sobrevivência física, à beira da indigência, pode levar a actos tresloucados.
Como se deve defender o estado, que somos todos, que passou de um extremo ao outro?
Através de repressão ou percebendo que há muitos limites que já foram ultrapassados?
É que em nome de uma sociedade que preza a coesão e o valor humano, há que flexibilizar e humanizar a actual desumanidade fiscal e impossibilidade de acompanhamento desta pressão fiscal louca, suicidária e insustentável sobre uma parte substancial da população Portuguesa!
Nesse sentido há que dizer claramente ao estado que basta desta esquizofrenia fiscal sem sentido e para além do razoável!
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