sábado, 3 de março de 2012

FUNCIONÁRIOS DO FISCO AGREDIDOS: O DESESPERO DE UM ESTADO FISCAL DE ESBULHO?

«Paulo Ralha acredita que as agressões são estimuladas pela situação de crise que o país atravessa, por existirem muitos contribuintes que não conseguem pagar as suas despesas e se sentem injustiçados e retaliam, além do sentimento generalizado de revolta contra os sacrifícios pedidos pelo governo, entendendo como rosto do Estado a Autoridade Tributária.»
Quando se ultrapassa a pressão fiscal para  além do possível, justo, mesmo imaginável, o desespero por ficar sem casa e sem quaisquer bens de subsistência, pondo em causa a  sobrevivência física, à beira da indigência, pode levar a actos tresloucados.

Como se deve defender o estado, que somos todos, que passou de um extremo ao outro?

Através de repressão ou percebendo que há muitos limites que já foram ultrapassados?

É que em nome de uma sociedade que preza a coesão e o valor humano, há que flexibilizar e humanizar a actual desumanidade fiscal e impossibilidade de acompanhamento desta pressão fiscal louca, suicidária e insustentável sobre uma parte substancial da população Portuguesa!

Nesse sentido há que dizer claramente ao estado que basta desta esquizofrenia fiscal sem sentido e para  além do razoável!

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