Relativamente ao ponto 1 a 3 percebe-se bem Krugman - talvez ele não consiga é perceber, como muitos de nós, este país. Quando Krugman fala em baixar salários, fala em baixar os salários de uma economia não transaccionável que há muito parasita a verdadeira economia, cuja formação de preços e custos se faz na economia concorrencial e não na economia de estado de partidos (de bolhas partidárias) em que vivemos - e das suas mordomias.
A sociedade Portuguesa tem esta dificuldade ainda muito de sociedade de Corte, monárquica, de não destrinçar rendimentos de 500 € (de consumo de produtos essenciais) dos ordenados (principescos que comparam em alta) que permitem consumos de bens acessórios normalmente importados e que pouco ou nada acrescentam à economia nacional. E é por isso que a mudança terá de ser acima de tudo uma mudança de mentalidades, de afastamento deste estado sequestrador e esbulhador da sociedade civil por efeito poder de irrepresentação, um estado que terá de ser frugal e disciplinado na sua superestrutura, um estado que terá de manter o essencial mas repelir o acessório. Será que os partidos anquilosados e viciosos do poder alguma vez o aceitarão?
A confusão talvez esteja no facto de não devermos falar em baixar salários, mas sim em baixar rendas (aproximando salários), sejam elas derivadas de falta de concorrência por efeito estado sequestrado.
Afinal nas empresas do calçado transaccionável, como noutros sectores em expansão, que dão cartas lá fora, ninguém poderá falar em cortes de salários, já que as empresas são competitivas internacionalmente e a cada salário cada produto.
A sociedade Portuguesa tem esta dificuldade ainda muito de sociedade de Corte, monárquica, de não destrinçar rendimentos de 500 € (de consumo de produtos essenciais) dos ordenados (principescos que comparam em alta) que permitem consumos de bens acessórios normalmente importados e que pouco ou nada acrescentam à economia nacional. E é por isso que a mudança terá de ser acima de tudo uma mudança de mentalidades, de afastamento deste estado sequestrador e esbulhador da sociedade civil por efeito poder de irrepresentação, um estado que terá de ser frugal e disciplinado na sua superestrutura, um estado que terá de manter o essencial mas repelir o acessório. Será que os partidos anquilosados e viciosos do poder alguma vez o aceitarão?
A confusão talvez esteja no facto de não devermos falar em baixar salários, mas sim em baixar rendas (aproximando salários), sejam elas derivadas de falta de concorrência por efeito estado sequestrado.
Afinal nas empresas do calçado transaccionável, como noutros sectores em expansão, que dão cartas lá fora, ninguém poderá falar em cortes de salários, já que as empresas são competitivas internacionalmente e a cada salário cada produto.
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