Assunção Cristas afirmou que cabe à distribuição fazer as contas e ver como suportará o custo.
Enquanto não começarmos a chamar os pouco inteligentes pelos seus nomes, mas mais importante ainda, enquanto não os criminalizarmos pelas medidas que tomam (afinal o que é um shampoo roubado num supermercado - mau, muito mau e com certeza reprovável - comparado com a falta de rigor na gestão? cujas consequências contam-se por milhões - ler este artigo de Lourdes Benería), só me resta citar o Padre António Vieira no seu rapio:
Enquanto não começarmos a chamar os pouco inteligentes pelos seus nomes, mas mais importante ainda, enquanto não os criminalizarmos pelas medidas que tomam (afinal o que é um shampoo roubado num supermercado - mau, muito mau e com certeza reprovável - comparado com a falta de rigor na gestão? cujas consequências contam-se por milhões - ler este artigo de Lourdes Benería), só me resta citar o Padre António Vieira no seu rapio:
«Tanto que lá chegam,
começam a furtar pelo modo indicativo, porque a primeira informação que
pedem aos práticos, é que lhes apontem e mostrem os caminhos por onde
podem abarcar tudo. Furtam pelo modo imperativo, porque, como têm o mero
e misto império, todo ele aplicam despoticamente às execuções na
rapina. Furtam pelo modo mandativo, porque aceitam quanto lhes mandam; e
para que mandem todos, os que não mandam não são aceitos. Furtam pelo
modo optativo, porque desejam quantos lhes parece bem... modo
conjuntivo... potencial... permissivo...infinitivo...e sempre lá deixam
raízes em que se vão continuando os furtos.»
Quando falo no rapio é sem destinatário seguro, Deus me livre incomodar assim os meus antepassados e muito mais os meus contemporâneos.
Nem é um furtar literal (mas um furtar da esperança do representado que não se reconhece no candidato que fez eleger, nem se reconhece em muitas medidas impensadas).
Mas é indubitável que a vários níveis da sociedade Portuguesa a coisa pública é muito mal tratada e recorrente!
Ontem ouvi de Pires de Lima (homem de bom senso, possivelmente porque fora da política - a política em Portugal tolda o bom senso - e é curioso verificar como se é outro quando se está com um pé fora da política - mas só um, que o outro pode ser muita das vezes necessário, para travar ou acelerar esta deformidade nacional que o Presidente da Áustria atalhou rápido ao nosso Cavaco Silva - à política o que é da política, às empresas o que é das empresas - quando Cavaco "ofereceu numa bandeja" para privatização as nossas jóias da república) aquilo que já qualquer dono de um olho só parecia entrever, invectivando o humor negro do funcionário Gaspar de Bruxelas, o tal que mandou aumentar o IVA na restauração com o seguinte resultado já avisado: quebra de 20% no volume de negócio, receitas com menor arrecadação fiscal antes do aumento da taxa, mais 90.000 desempregados de actividades de forte componente interna nacional, com pouca componente importada, e perguntamo-nos: é o Gaspar verdadeiramente uma mente brilhante?
É que mais do que se querer ser ou parecer genial, é preciso sê-lo!
Quando falo no rapio é sem destinatário seguro, Deus me livre incomodar assim os meus antepassados e muito mais os meus contemporâneos.
Nem é um furtar literal (mas um furtar da esperança do representado que não se reconhece no candidato que fez eleger, nem se reconhece em muitas medidas impensadas).
Mas é indubitável que a vários níveis da sociedade Portuguesa a coisa pública é muito mal tratada e recorrente!
Ontem ouvi de Pires de Lima (homem de bom senso, possivelmente porque fora da política - a política em Portugal tolda o bom senso - e é curioso verificar como se é outro quando se está com um pé fora da política - mas só um, que o outro pode ser muita das vezes necessário, para travar ou acelerar esta deformidade nacional que o Presidente da Áustria atalhou rápido ao nosso Cavaco Silva - à política o que é da política, às empresas o que é das empresas - quando Cavaco "ofereceu numa bandeja" para privatização as nossas jóias da república) aquilo que já qualquer dono de um olho só parecia entrever, invectivando o humor negro do funcionário Gaspar de Bruxelas, o tal que mandou aumentar o IVA na restauração com o seguinte resultado já avisado: quebra de 20% no volume de negócio, receitas com menor arrecadação fiscal antes do aumento da taxa, mais 90.000 desempregados de actividades de forte componente interna nacional, com pouca componente importada, e perguntamo-nos: é o Gaspar verdadeiramente uma mente brilhante?
É que mais do que se querer ser ou parecer genial, é preciso sê-lo!
E nem o Gaspar, nem a Cristas o parecem ser com algumas medidas que tomam!
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