«"NÃO PRECISAMOS DE MAIS TEMPO, NEM DE MAIS DINHEIRO". Frase emblemática para Toika ouvir, mas que no actual contexto económico português tem apenas um valor residual. Frase que só faria sentido se a par das medidas de austeridade tomadas, embora injustas, porque mal distribuídas, houvesse se facto um programa de restabelecimento da economia. Mas não nada disso se passa. Continua-se a tomar medidas de manual de economia, deixando o país sem perspectivas de futuro, colocando em causa a eficácia das medidas tomadas, a confiança dos portugueses e a credibilidade do governo, que, diga-se de passagem, já esgotou em pouco tempo o seu prazo de validade. Este governo olha apenas para a equação do PIB e só vê o último termo, o das exportações. É à conta desse termo que o governo pensa que vai recuperar a economia sem ter em conta a realidade interna de um país que cada vez se afunda mais no desemprego, nas falências de famílias e empresas enfim no desespero. Se governo pensa que vai recuperar a economia retirando rendimento disponível às famílias por via do aumento dos serviços e pela baixa dos salários o que está a fazer é afogar as pequenas e médias empresas, dado 95% do tecido empresarial português é constituído por empresas dessa dimensão e apenas uma pequena parte de entre essas se insere no sector exportador. No sucessivo diz e desdiz, nas sucessivas mentiras, nos sucessivos pregões políticos sem substância, nas sucessivas ilegalidades este governo cada vez se atola mais nas contradições do programa liberal com o qual quer modelar a Nação e digo a Nação e não só o Estado porque a intenção politica está para além da economia, ela reside também na saúde, na educação, que são direitos sociais plasmados na constituição. O governo e nomeadamente o Primeiro-ministro está a mostrar desnorte, pois as suas afirmações são rapidamente desmentidas por uma realidade que o contradiz e que conduz o país ao descalabro social e económico. Este governo está ferido de ilegitimidade desde o dia em que apresentou o seu programa de governação. Nenhum português tem qualquer dever de obediência democrática a este governo, pois o programa de governo que foi proposto por Passos Coelho em troca do voto dos cidadãos não é o programa que tem vindo a ser executado, pelo que o governo rompeu o contrato que propôs aos eleitores. Deste modo é legítimo o pedido de demissão do governo e a sua substituição por um governo de salvação nacional, sustentado numa proposta alternativa e essa só pode vir do sector oposto, proposta que sem descurar o que são as obrigações financeiras assumidas (as dívidas são para se pagarem), mas onde impere o bom senso politico e não a vesga prática de uma politica marcadamente ideológica. Há que manifestar indignação para que o governo perceba que perdeu a base social de apoio que o elegeu, que a avaliar pelo descontentamento que grassa o eleitorado já percebeu do erro que cometeu.» por NÃO GOSTO DESTE GOVERNO
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
NÃO GOSTO DESTE GOVERNO: O QUE ESCREVEM OS PORTUGUESES!
Etiquetas:
Política Nacional
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