«Coincidentemente, hoje mesmo o chefe de governo deste país de mherda apelava a qualquer coisa que me cheirava vagamente a positivo.Alguém faria o favor demonstrar este conjunto de comentários ao pedrito? Parece-me expressivo.É que o pedrito ainda não tem noção do que está para chegar. Porque se tivesse entenderia que os sacrifícios que pede só serão aceites quando acabar com estas "coisas". Noutros tempos ninguém reparava. Hoje são, muito justamente, como faíscas numa esfera de gás liquido... É que o pedrito pensa que o equilíbrio das contas publicas se faz apenas pelos grandes números - cortando nas centenas de milhares ou nos milhões que são esmifrados ao tutano. Esquece-se que os milhares que ainda assim estão à margem da crise são obrigatoriamente chamados a dar o seu contributo - diminuir 5 mil Euros num pote abstruso e, obviamente, injusto, anacrónico, arbitrário, insensato, de 14 mil e tal Euros não é suficiente. Acabar com estes privilégios determinados pelos poderes canalhas que entre eles se governaram não é opcional, é obrigatório e urgente.Mas o pedrito lá sabe. Prefere apelar aos trouxas para que continuem a sê-lo...»
É apenas uma questão de ética e de sentimento de justiça, que já não era pouco?
Não, não é!
É também uma questão operativa e de estratégia.
Pode um representante do povo o ser, não conhecendo as mesmas dificuldades de um seu representado?
Não, não pode! A sua visão está deturpada!
E, assim, há que começar pelo(s) princípio(s), se se querem ver respeitados!
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