1) o problema do mundo actual é um problema de valores e de exemplos.
2) as elites, são elites, não para se apropriarem dos bens públicos, mas para ser um exemplo.
3) a alteração do conceito de elites para elites do poder, trouxe a Portugal não elites forjadas nas artes, ciências... mas nos partidos políticos - falsas elites no exemplo. Os seus exemplos de subida no elevador social através do poder, o tal que frodo sentiu pelo anel, foi confundido pelo ter e não pelo ser. O povo de que eles provinham, seguiu-o, enebriado, não frugalmente, confundindo valores.
2) as elites, são elites, não para se apropriarem dos bens públicos, mas para ser um exemplo.
3) a alteração do conceito de elites para elites do poder, trouxe a Portugal não elites forjadas nas artes, ciências... mas nos partidos políticos - falsas elites no exemplo. Os seus exemplos de subida no elevador social através do poder, o tal que frodo sentiu pelo anel, foi confundido pelo ter e não pelo ser. O povo de que eles provinham, seguiu-o, enebriado, não frugalmente, confundindo valores.
O
povo que somos todos quis sentir-se inclusivo mas da pior forma,
através do consumismo induzido para além eventualmente do que o país lhe
podia dar. A formação foi vista não como um enriquecimento, mas como um
botão para a próxima paragem do elevador social.
4) só que o povo manteve-se em patamares baixos de rendimento e consumo, perfeitamente compreensíveis, não indo muito para além do essencial numa sociedade contemporânea - com as devidas excepções (ter uma habitação condigna não é pela certa ambição desmedida: desmedido foi o mercado que pendeu para a oferta com as margens excessivas para alguma indústria).
5) no meio de tudo isto a fraca democracia que temos, pouco participativa e completamente fosca, fez o resto. Os abusos do costume à mesa do orçamento, com políticos, jornalistas, grandes empresários, fez o resto... que não é uma novidade mas uma réplica e a imagem da nossa história.
6) o ideal era um país com igualdade de oportunidades à partida, sem deixar ninguém para trás; com um sistema político transparente e participação dos cidadãos nas decisões (para que é que servem hoje as novas tecnologias senão para diluir a representatividade, indo à fonte da democracia?); com o fim de todas as mordomias (reformas em duplicado, vitalícias, uso de bens públicos, contratação pública completamente transparente, orçamentos de base zero e totalmente justificados, combate sem tréguas à corrupção,sistema de justiça à inglesa, sistema de justiça escrutinado ...)
Talvez, assim, a cidadania já não precisasse dos carolas, que mais não querem do que ser carolas pela justiça, equidade mínima e liberdade...
4) só que o povo manteve-se em patamares baixos de rendimento e consumo, perfeitamente compreensíveis, não indo muito para além do essencial numa sociedade contemporânea - com as devidas excepções (ter uma habitação condigna não é pela certa ambição desmedida: desmedido foi o mercado que pendeu para a oferta com as margens excessivas para alguma indústria).
5) no meio de tudo isto a fraca democracia que temos, pouco participativa e completamente fosca, fez o resto. Os abusos do costume à mesa do orçamento, com políticos, jornalistas, grandes empresários, fez o resto... que não é uma novidade mas uma réplica e a imagem da nossa história.
6) o ideal era um país com igualdade de oportunidades à partida, sem deixar ninguém para trás; com um sistema político transparente e participação dos cidadãos nas decisões (para que é que servem hoje as novas tecnologias senão para diluir a representatividade, indo à fonte da democracia?); com o fim de todas as mordomias (reformas em duplicado, vitalícias, uso de bens públicos, contratação pública completamente transparente, orçamentos de base zero e totalmente justificados, combate sem tréguas à corrupção,sistema de justiça à inglesa, sistema de justiça escrutinado ...)
Talvez, assim, a cidadania já não precisasse dos carolas, que mais não querem do que ser carolas pela justiça, equidade mínima e liberdade...
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