Mensagem:
Exmº
Sr. Presidente da República
..., de ... anos de idade, com sessenta cadeiras semestrais efectivamente efectuadas e concluídas em Universidades públicas, com média de 17 valores, ... por efeito da destruição do Pequeno e Médio tecido empresarial Português, por excesso de rendas dos sectores protegidos e de todas as formas de amiguismo, tráfico de influências, inconsciência, falta de sentido de estado, falta de sentido patriótico e corrupção, que parecem grassar na sociedade Portuguesa, fruto de um sistema partidário aparentemente corrompido e sem pingo de ética na relação com a cidadania, apenas formal e pouco regular, sem qualquer tipo de apoio social ou hipótese de trabalho no actual quadro de destruição da economia nacional, sem qualquer tipo de conhecimentos construído em grupos de interesses que lhe permitam singrar por mérito, em face da falta de vergonha na atribuição ao ministro Miguel Relvas da equivalência em Universidade Privada, ao grau de licenciado, sem a respectiva transmissão e avaliação de conhecimento – mesmo que permitida na letra que não no espírito pelo Processo de Bolonha, podendo indiciar não ser caso isolado nos cargos que tantas consequências podem ter nos cidadãos através da governação, vem solicitar a Vª Excª. se digne mandar informar, se devo inferir vivermos num estado formal de direito ou, ao invés, numa aparente democrática República desprovida de valores aparentada com uma novel monarquia de nobreza de corte.
Porque sei que nos tempos que correm parece ser um privilégio poder manter os meus valores de carácter impolutos, o sentido de humanidade e equidade com os meus semelhantes e concidadãos, que preservarei até ao fim dos meus dias, mesmo face às iniquidades contínuas verificadas e constatadas através de canais formais e informais de informação e na avaliação e escrutínio dos comportamentos, mesmo com as consequências de... , face ao conhecimento do preenchimento de vagas por ajuste directo de lugares de jovens assessores e assessores jurídicos estratégicos – no quadro das privatizações - cada vez maior e por valores que são uma afronta aos rendimentos de pessoal mais qualificado e com muito maior experiência, numa sociedade onde o exemplo é o contrário ao desejado, resultante de actuais e passadas elites do poder, sendo em Portugal a meritocracia uma anedota, fico a aguardar resposta de V. Excª para saber se ainda há esperança e lugar, em Portugal, para cidadãos de carácter, descomprometidos com o carreirismo começado nas juventudes partidárias.
Com a certeza do sentido, impoluto, de carácter e patriótico de V.ª Excelência, aguardo atenciosamente resposta,
«Resposta à cidadania pelo chefe da casa civil da PR.
Acuso a recepção e agradeço a mensagem... bem como os comentários que entendeu fazer. »
Resposta pequena para uma cidadania diminuta! Alguma coisa, muda! Nada! O sol continuará a rodar por entre a terra... a história, no entanto, não será meiga para com estes personagens que como Barrabás lavaram as suas mãos e cuidaram das suas reformas douradas, pagas por aqueles a quem esbulham a cidadania, através de um sistema político esclerosado e inimigo do cidadão, em quem muitos votaram para serem figuras activas e equilibradoras!
Entretanto, soube-se que uma empresa do regime tomou para si em concurso, o pavilhão atlântico... os tempos estão difíceis!
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