Em 1945 o exército alemão adotou a tática da blitzkrieg.
Em 2013 a finança alemã adota a tática dos atentados financeiros sobre os seus parceiros europeus, num movimento que leva à fuga para «a qualidade» dos seus ativos financeiros. Há nos países um ADN que sempre retorna.
«Medo de contágio da crise cipriota causa movimento de fuga para a qualidade. Dívida alemã e ouro são destinos privilegiados.
Os investidores estão hoje a desviar os seus fundos para activos tidos como mais seguros numa resposta clara à decisão de impor uma taxa sobre os depósitos do Chipre como contrapartida do resgate, um precedente considerado perigoso e que reacendeu receios de contágio.
"São as notícias sobre o Chipre que estão na base desta aversão ao risco, que está a espalhar-se e a gerar um movimento de fuga para a qualidade", justificou um gestor de fundos à Bloomberg.Neste sentido, e num sinal claro de fuga para a qualidade, a ‘yield' associada à dívida alemã desceu para valores negativos, ao mesmo tempo que a onça de ouro valoriza mais de 1%.»
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