domingo, 19 de julho de 2009

A FORÇA DO ACREDITAR

Já José Mattoso lembrava na sua identidade nacional que: os poderes políticos, sociais e económicos tem estado sempre nas mãos de uma minoria social intimamente dependente do estado e proporcionalmente mais reduzida que na maioria dos restantes países europeus. Assim a impossibilidade de assumir responsabilidades sociais e incapacidade de participar nas decisões. Se o sucesso está garantido para alguns, a improvisação, a habilidade, a pequena fraude, a economia paralela, a fuga aos impostos, a cunha, o clientelismo faz parte do dia a dia dos restantes...Ou a paixão, a intriga, ou o jogo ...

Feche-se Portugal às elites do poder simbióticas e redutoras, abra-se o país à democracia intensiva directa e teremos um novo Portugal!

De outro modo essas elites culturais, em défice de realidade, afastadas do povo, paternalistas, olhando o outro como rude, atrasado e ignaro, que tentam a tudo custo manter os privilégios minoritários, contradizendo a chegada à cultura e à literacia de vagas imensas, tornarão Portugal num país irremediavelmente decadente e em constante conflito consigo próprio.

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