Conselheiro de Estado! Nem mais! Muito fez por isso Vítor Bento nos últimos tempos, muitas aparições e maiores intervenções. A mais desastrada: a da imposição para a baixa dos salários dos Portugueses; a mais conseguida: todas as outras, a bem da economia Portuguesa. Pena os aumentos do seu salário milionário para a maioria dos Portugueses não estarem conforme o seu pensamento. Vítor Bento é definitivamente um neoliberal pragmático e realista, um economista de um Portugal algo passadista e com alguma falta de imaginação. Um homem do: faz o que digo, não faças o que eu faço! Afinal, muito bem, porque tudo legal! Afinal o fundamental em Portugal não é o mérito com a ética do exemplo, porque essa dá o nome de inveja, mas a teia bem urdida do Estado e do estado dos conhecimentos: há que sobreviver , pois claro, e de preferência com o privilégio da apregoada , mas neste caso merecida, superioridade técnica!
Vítor Bento é por outro lado indubitavelmente um homem bom, competente na sua profissão, inimigo do desperdício e da má utilização marginal do capital investido e dos salários demasiado altos da população Portuguesa! Terá razão na sua condenação dos grandes projectos? Não sei, nem me parece que alguém em consciência saiba, sei apenas que águas passadas não movem moinhos mas demasiada água pode destruir o maquinismo!
Pena é que os economistas não sejam como os engenheiros que se regem todos pelos mesmos cálculos na sua profissão.
Pessoalmente é um homem bem pago, um privilegiado entre os seus iguais sem falar dos demasiado desiguais do Portugal fado como destino, funcionário em banho Maria do Banco de Portugal.
Cavaco é um tradicionalista. Cavaco gosta dos funcionários do Banco de Portugal. É um mundo à parte. Bons salários, reformas acumuladas e duplicadas, enquanto o povo morre e sufoca com reformas ordinárias e cada vez mais minguantes tiradas a ferro do seu trabalho. Já não chega agora subir a pulso para o Olimpo das mordomias. Economistas, arquitectos e muitos outros sobem o Tejo para outras paragens à procura de um porto seguro onde sejam reconhecidos pelo mérito. O seu erro: terem nascido depois de tempo ou não serem filhos dos deuses do Olimpo. A teia, no entanto, confronta-se com a globalização e a massificação do conhecimento. Mas Cavaco rebela-se contra este Estado de coisas e apela a que não nos resignemos.
Cavaco está-me a desiludir. Profundamente, que não totalmente! A política tem destas coisas, transforma homens humildes em seres infinitamente grandes mas com uma visão deturpada porque pejada de algas e lapas de outras visões, que vão pesando e obliterando na decisão. Pela lisonja, pela hipocrisia dos que o rodeiam. Não que não seja um homem sério, à sua maneira e à boa maneira Portuguesa do faz o que eu digo, não faças o que eu faço! Ou pelo menos que seja essa a sua e a nossa convicção. Mas é tão difícil resistir ao poder da lisonja e da adulação de número um. Afinal tem de se manter à tona de água neste lodo da política à Portuguesa.
Definitivamente, hoje, compreendo os caminhos da emigração e como Portugal será sempre um país pequeno, a duas velocidades, a dos esforçados e roubados cidadãos e a dos outros que se autodenominam elites do poder! Afinal o futuro dos filhos dos pais do acomodado "republicano-monárquico" Portugal do presente, "chingado" futuro, joga-se nos tabuleiros deste regime , antigo, democrático não consolidado.
Que me perdoe Vítor Bento. Mas António Barreto era o meu nome, pela sua postura e alma totalmente independente! Parabéns ao conselheiro de estado Vítor Bento! A BEM DO ESTADO E DOS INTERESSES DO ESTADO QUE NÃO DA VERDADEIRA NAÇÃO DEMOCRÁTICA DE QUE GOSTARÍAMOS DE FAZER PARTE!
Vítor Bento é por outro lado indubitavelmente um homem bom, competente na sua profissão, inimigo do desperdício e da má utilização marginal do capital investido e dos salários demasiado altos da população Portuguesa! Terá razão na sua condenação dos grandes projectos? Não sei, nem me parece que alguém em consciência saiba, sei apenas que águas passadas não movem moinhos mas demasiada água pode destruir o maquinismo!
Pena é que os economistas não sejam como os engenheiros que se regem todos pelos mesmos cálculos na sua profissão.
Pessoalmente é um homem bem pago, um privilegiado entre os seus iguais sem falar dos demasiado desiguais do Portugal fado como destino, funcionário em banho Maria do Banco de Portugal.
Cavaco é um tradicionalista. Cavaco gosta dos funcionários do Banco de Portugal. É um mundo à parte. Bons salários, reformas acumuladas e duplicadas, enquanto o povo morre e sufoca com reformas ordinárias e cada vez mais minguantes tiradas a ferro do seu trabalho. Já não chega agora subir a pulso para o Olimpo das mordomias. Economistas, arquitectos e muitos outros sobem o Tejo para outras paragens à procura de um porto seguro onde sejam reconhecidos pelo mérito. O seu erro: terem nascido depois de tempo ou não serem filhos dos deuses do Olimpo. A teia, no entanto, confronta-se com a globalização e a massificação do conhecimento. Mas Cavaco rebela-se contra este Estado de coisas e apela a que não nos resignemos.
Cavaco está-me a desiludir. Profundamente, que não totalmente! A política tem destas coisas, transforma homens humildes em seres infinitamente grandes mas com uma visão deturpada porque pejada de algas e lapas de outras visões, que vão pesando e obliterando na decisão. Pela lisonja, pela hipocrisia dos que o rodeiam. Não que não seja um homem sério, à sua maneira e à boa maneira Portuguesa do faz o que eu digo, não faças o que eu faço! Ou pelo menos que seja essa a sua e a nossa convicção. Mas é tão difícil resistir ao poder da lisonja e da adulação de número um. Afinal tem de se manter à tona de água neste lodo da política à Portuguesa.
Definitivamente, hoje, compreendo os caminhos da emigração e como Portugal será sempre um país pequeno, a duas velocidades, a dos esforçados e roubados cidadãos e a dos outros que se autodenominam elites do poder! Afinal o futuro dos filhos dos pais do acomodado "republicano-monárquico" Portugal do presente, "chingado" futuro, joga-se nos tabuleiros deste regime , antigo, democrático não consolidado.
Que me perdoe Vítor Bento. Mas António Barreto era o meu nome, pela sua postura e alma totalmente independente! Parabéns ao conselheiro de estado Vítor Bento! A BEM DO ESTADO E DOS INTERESSES DO ESTADO QUE NÃO DA VERDADEIRA NAÇÃO DEMOCRÁTICA DE QUE GOSTARÍAMOS DE FAZER PARTE!
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