O Jornal de Notícias destaca "População aumenta cada vez menos", escrevendo que a "crise e o desemprego afectam fluxo migratório e o país vai ficando mais velho e empobrecido".A nova emigração, agora de qualificados, é sem dúvida efeito combinado das políticas Sócrates - Teixeira dos Santos.
Quando Sócrates chegou ao poder, tinha à sua mão Luís Campos e Cunha que estranhamente ou não bateu com a porta. O sorriso tímido de Teixeira dos Santos estava à mão e Sócrates não o desperdiçou.
A política seguinte de ardor patriótico para reposição do déficit público tornou-se assim a mãe de todas as batalhas. Como em Bagdade as boas intenções excederam-se em malévolas consequências. Ao grito tudo contra eles, os pobres agentes económicos, sucedeu-se a luta a bombas de fragmentação contra tudo o que parecia fiscalmente mexer. Recorreu-se a uma nova brigada de destruição: a ASAE em forma de força rápida de intervenção contra todos os que não cumprissem as vírgulas da boa educação! Bombas de vácuo sugaram as empresas, IVAS bestiais funcionaram como bombas de fragmentação contra micro e pequenos empresários mal armados e pouco espojados. A arma canhão contra os zagalotes e as pressões de ar, a bomba penhora, iria aturdir gerações de desenrascas na arte de bem sobreviver da guerra económica. Munições foram distribuídas às grandes corporações, afinal eram elas que iriam locupletar no futuro às carradas os alinhados e bem comportados dos actuais senhores do poder. Cumpriria-se, assim, Portugal que há muito vive estranhas formas de concubinagem.
Hoje é vê-los partir com saudades do futuro. O resultado é o deserto, terra queimada, chorosa, arrastada de desabafos dos pés de gente desanimada e sem vontade, substituída pelo Estado Big Brother que tudo sabe e tudo seca. Qualificados e não qualificados, chorosos de ver a sua pátria madrasta, a mátria de Natália Correia, transformada em verdugo das novas e velhas gerações.
No futuro restarão eles, os outros, amuralhados nos BdP e suas dependências, nababos surdos, cegos e mudos às ilusões de um povo, que centenariamente é despojado da sua condição de ser Português.
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