segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ANTES A OBRA QUE O HOMEM ... MUITO MAIS À FRENTE!

De algumas coisas os Lisboetas podem estar cientes: o aeroporto sairá de Lisboa com todo o cotejo de erro histórico - do ponto de vista do turismo de fim de semana e da boa gestão financeira - com a única contrapartida? ... da segurança; o terminal de contentores, da Liscont, desfigurará inevitavelmente o porto de Lisboa com pouca garantia da alteração de uma localização - de bom senso - alternativa; António Costa "produzirá" uma cidade mais contida nos custos com tudo o que de positivo isso acarretará; não mais se produzirão dez piscinas municipais a 3.000.000 € aproximados cada uma, para Lisboeta ver e pagar e - nalguns casos bem - usufruir. O metro alargar-se-à numa perspectiva correcta de reganhar os utentes para um meio de transporte que necessita de fechar a malha para ser totalmente atractivo. A terceira ponte tem a via aberta integrando o Barreiro numa nova "Grande Lisboa", mas trazendo novos problemas para a cidade, só resolúveis pela integração do metro à outra banda e por uma nova territorialidade administrativa e "metropolidade".

De algumas coisa os Oeirenses, imagem de um país entranhado de activos e passivos corruptores, podem estar cientes: Isaltino é o espelho de um país "esperto" mas falho de inteligência, pelo menos de uma inteligência crítica e ética. Como bem disse Carlos do Carmo sob Amália: os homens e mulheres, bons e frágeis, gostam dos inteligentes, não de uma raça de espertos a qualquer preço.

De algumas coisas os Gondomarenses tem a certeza: é que Valentim ...

De algumas coisas os Felgueirenses, os de Marco, ... se aperceberam ...

Como disse a velha-nova Presidente da Câmara de Almada, Emília de seu nome, a ver iremos se não haverá mudanças na lei que restringe os mandatos dos dinossauros autárquicos - aqueles que se apropriaram do jogo democrático: afinal, como ela diz, porque já não há lugar para o "antes a morte que tal sorte", fugindo-lhe a boca "muito mais à frente "para a pequena democracia de interesses , pressões e financiamentos - são muitos autarcas que não querem largar - nas palavras de Elisa, a Eurodeputada "muito menos à frente" ... a pública gamela!

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