Não sendo particularmente um amante do Fauvismo de Matisse, que não troco pelo Surrealismo delirante de Dali, tenho para mim que os problemas sociais contemporâneos são apenas uma forma anódina de vivermos, já que pelo sonho é que vamos.
Numa sociedade demasiado envenenada pelo material, confusa pela dimensão retorcida dos valores, com pouco espaço para a singularidade despojada, demasiado normalizada out of the box, a resposta a muitos problemas sociais contemporâneos aparentemente ciclópicos e insolúveis, esbater-se-iam na simplicidade e comunhão das nossas vidas, quisesse o homem viver mais a dimensão do pensante imaginativo e da natureza, menos a do animal lobo feroz ganancioso e ferino, desconstrutor do espaço e desrespeitador do seu semelhante.
Assim no meu espaço citadino Alfacinha, de lupa e telescópio na mão e paixão holística, num momento em que somos todos Madeirenses, desligo a tomada de um mundo duro em guerra civil por recursos dispiciendos, ditos e treslidos de escassos, ouvindo Vivaldi, não desligando um foco racional e crítico.
Tratemos bem a natureza e o nosso semelhante, trabalhemos o índice de Gini, a supranacionalidade e a solidariedade global mesmo que disfarçada de caridade, a geografia demográfica, refaçamos valores e sustentabilidades, encolhamos a nossa pegada ecológica, desconstruamos a incompatibilidade neoclássica - keynesiana, restauremos os valores de uma sociedade alicerçada numa mais arreigada dimensão do pensamento e conhecimento, respeitemos o espaço do próximo e seremos todos, sem lugar a excepções, muito mais... felizes!
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