«Por um período transitório, que quanto a nós (AEP) deveria coincidir com o período de aplicação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), não nos chocava nada que os impostos sobre o consumo pudessem aumentar».
Depois de todas as críticas contra os aumentos de impostos e a necessidade de dar folga à competitividade nacional, AEP e outros defendem um novo aumento do IVA.
Independentemente de se ter a noção exacta da necessidade de se contrair o défice orçamental, seria perceptível se a AEP defendesse a diminuição de muitas gorduras públicas ainda instaladas, de controlos apertados ao milímetro dos gastos públicos, não uma medida que, potenciada com o aumento dos impostos via fim das deduções fiscais, cavará mais fundo a miséria de milhões e matará o doente por via da anemia do consumo privado.
Ou o que se pretende é, tão só, diminuir as resistências ao trabalho quase escravo?
Querem medidas? Acabem com os recibos verdes falsificados que sonegam muitos milhões aos cofres públicos!
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