«O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, considerou esta sexta-feira que qualquer medida de redução de salários para diminuir o défice deve ser aplicada tanto ao sector público como ao privado»
Este tipo de mentalidade revela da profunda crise de valores e da responsabilidade de quem ainda se dá ares de poder "palpitar".
Redução de salários, aplicada tanto ao sector público como privado? A confusão na cabeça de muitos Portugueses está instalada. Não será o sector público apenas uma discorrência do sector privado? Não serão as funções do Estado apenas formas de apoio e redistribuição? Não será a economia privada lugar de transaccionáveis sujeitos à concorrência?
Num país onde a "força" do Estado tem imposto uma função pública cujo objectivo deixou de ser apoiar os agentes económicos para autoalimentar privilégios, amizades do poder e custos acrescidos às empresas, tornando-as incapazes de sobrevivência e de concorrência internacional, querer comparar um Estado que não fecha, que não despede e que tem uma média salarial muito superior ao do sector privado, é de gargalhada.
Poderá, aliás, o próximo vice-governador do BCE, homem versado em cambalhotas e sobrevivência política, começar por pensar, inversamente ao que fez no Banco de Portugal, em diminuir em 50% os vencimentos faustosos de toda a União Europeia! A bem da justiça social destes socialistas de pacotilha e do envolvimento dos cidadãos Europeus no projecto Europeu!
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