Basta olhar para isto, conjugado com já não há dinheiro nos cofres da velha Albion, para perceber que uma meia Europa federal não tem grande futuro, sem subsídios de consolidação orçamental.
Urge, assim, reconfigurar rapidamente a zona Euro.
«O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, vai propor um travão à dívida para os Estados membros da União Europeia semelhante ao que já foi introduzido na Alemanha através de uma emenda constitucional, noticia esta segunda-feira o jornal «Sueddeusche Zeitung».Os planos que estão a ser elaborados no Ministério das Finanças, em Berlim, destinam-se a evitar situações de endividamento excessivo, como aconteceu com a Grécia, afirma o mesmo matutino.Um porta-voz do referido ministério confirmou, entretanto, que a Alemanha levará novas propostas para combater a crise monetária e financeira à reunião dos ministros das finanças da zona Euro com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, na sexta-feira, em Bruxelas.O mesmo porta-voz confirmou também que está a ser examinada a possibilidade, em consonância com outros ministérios, de propor a nível europeu um mecanismo de travão das dívidas públicas, baseado no modelo germânico, escreve a Lusa.A Alemanha aprovou, no ano passado, uma emenda constitucional que obriga a federação, a partir de 2011, a não contrair dívidas superiores a 0,35% do Produto Interno Bruto (o que actualmente corresponde a cerca de nove mil milhões de euros por ano).Os 16 Estados que compõem a federação, por sua vez, não poderão contrair mais dívidas a partir de 2020, e os mais fracos financeiramente - Berlim, Bremen, Sarre, Saxónia-Anhalt e Schleswig-Holstein - receberão subsídios de consolidação orçamental no total de 800 milhões de euros anuais, entre 2011 e 2019.
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