quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FIM DA LINHA PARA COSTINHA E LIEDSON



Liedson foi verdadeiramente na sua Marca (e como precisamos de marcas), um grande profissional e reflecte aquilo que mais me aborrece em Portugal. A ingratidão e a não recompensa do esforço, do mérito e dos resultados em detrimento da recompensa dos fala baratos e parasitas.

Os adeptos ferrenhos de futebol são para mim irritantes. Irritantes de burros, quero eu dizer. É que quando inflamados pela sua clubite, incapazes de pensarem e raciocinarem como gente, cegam como asnos. O adepto de futebol é um ser que gosta de se deixar enganar, pedem bis e re - bis e chamam os energumenos da máfia desportiva de... meu Presidente.

Os clubes de futebol suportados pelo pobre adepto são máquinas trituradoras de lealdades cegas clubistas onde só há um vencedor: o esperto dirigente desportivo que à conta da mão - de - obra esclavagista, do esclavagismo moderno do futebol e da burrice e cegueira do adepto/associado vai facturando na sua máquina registadora. Do hoje já comprei aqui, amanhã já vendi ali, as comissões vão fazendo milionários em pouco tempo, homens imunes ao poder político e judicial pelo seu poder de controlo das massas futebolísticas. 

E sim, os dirigentes não se comovem com o bom atleta, porque o vendem como se vende uma banana ou um nabo, nem que para isso tenham de levar os fiéis asnos adeptos às lágrimas. E aqui chegamos ao ponto fulcral que me arrepia. 

É que este sistema do futebol, da clubite exacerbada, desprovido de massa cinzenta, de análise das situações, já estará definitivamente plasmado na política das multidões lerdas das lealdades cegas e acríticas da política como forma de escolha de caminhos porque... sim!


E ele há melhor argumento do que o argumento acéfalo do porque sim?

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