O Euro, a Austeridade ou o Caos! Será?
O desdobramento do porquê de abandonarmos o Euro, foi bem descrito por João Ferreira do Amaral. Não à pressa, não caoticamente, mas encontrando forma de manter os créditos e dívidas nomeados em Euros através de um apoio comunitário para a saída. Portugal não tem economia nem dívida para prescindir de instrumentos tão importantes como a política cambial. Numa Europa de interesses divergentes, numa zona Euro do interesse do Euro forte por parte da Alemanha, a história da reunificação do espaço Alemão é bem fácil de compreender e entender. Encharcar os países periféricos de subsídios não cola, porque o problema é a estrutura produtiva (e diria a cultura produtiva das periferias, sempre menos polarizadoras, sempre com maiores custos de contexto na relação com o centro). Não perceber que Portugal precisa de uma moeda a quase metade da relação com que foi fixada a paridade Escudos/Euros é não perceber que o caminho será inevitavelmente o dia em que ninguém nos emprestará mais um Euro. Que escola de pensamento económico é esta que nem analisa casos de integração monetária como o da(s) Alemanha(s) da reunificação?
E o leitor, emprestava Euros a quem não quisesse ter uma cana de pesca, ou pescasse num mar sem peixe?
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