terça-feira, 21 de junho de 2011

EUROPA: ENCONTRAREMOS DRAGÕES!

No pós visualização de um programa denominado de, Amor e Sexo na França Ocupada foi ver, nos primórdios da ocupação do “Hexágono”, os chamados “Hunos” marcharem Champs Elisées acima envoltos num ritmo tonitruante mas festivo de um futuro Joe Dassin, convencidos da sua condição não de ocupantes mas de libertadores, longe de saberem como uma Fénix Europeia se faria, pouco mais de uma dezena de anos após, com um desses argumentos rebuscados e revisitados pan - Europeus da Europa da paz na unidade. 
Talvez os invasores já sentissem o apelo universal do novo mundialismo e das novas formas de integração que viriam com o desbaste das soberanias que o fenómeno global ampliará, por ventura, mais tarde, até ao derrube total. Caberia lugar, aqui, eventualmente, a uma menção aos pais fundadores dos futuros espaços de integração, Kalergi, Briand, Monnet, Schuman, ao mais recente Delors ou mesmo ao moreno Durão Barroso o que me obrigaria, por certo, a nomear os construtores longínquos da identidade Europeia, desde o mitológico Touro a Carlos Magno, Rex Europa, na criação do mais fabuloso espaço de integração regional que é, indubitavelmente, este espaço de integração geográfica, económica e de mercados - com um quê de integração monetária e de harmonização de políticas sociais e fiscais - de uma supranacionalidade que dá pelo nome de União Europeia.
Tudo com um sabor feito no possível e inacabado dos pequenos passos, tudo com um sabor a dificuldade de confluência, convergência e harmonização de interesses, tudo com um sabor a edifício frágil por acabar ou ruir - fruto da negação, tão ao sabor das crises, de princípios tão básicos como o da solidariedade e/ou o da subsidiariedade.

Mas valerá a pena continuar a caminhar um caminho que nos fará encontrar dragões?

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