«Cerca de três em cada dez portugueses mostram-se dispostos a procurar melhor emprego noutro país. Esta tendência acentua-se sobretudo junto dos mais jovens e com formação superior.São as conclusões de um estudo realizado pela empresa de estudo de mercados internacional (GfK) a 29 países e que foi divulgado esta quarta-feira.
No que toca a Portugal, 43% da população activa está à procura de outro emprego e três em cada dez equaciona emigrar. Destes, 54% têm entre os 30 e os 39 anos e 42% formação superior.»
Mete-se pelos olhos dentro que os Portugueses já chegaram ao seu limite. Arrastam-se inertes dia após dia no anúncio das suas elites que é necessário mais sacrifícios. Sacrifícios que tornaram o país, um país de profundas desigualdades onde não dá vontade de viver. Ontem uma notícia da EDP Renováveis dizia que os Administradores subiram para 17 e que tinham limitado o valor das compensações a valores que são absurdos para a nossa realidade. Uma realidade feita de constantes aumentos de preços levados por custos de aproveitamento por uma click que aproveita a pouca concorrência e a enorme rigidez dos seus produtos.
Nesse sentido não espanta uma parte substancial dos Portugueses quererem emigrar. Muitos mais serão quando lhes aumentarem os passes, o direito à saúde, os transportes públicos, os IMI, as rendas de casa, o IVA de produtos essenciais da vida moderna, em nome da necessidade de um deficit de cuja responsabilidade não se lhes conhece. Enquanto isso poucos continuam a engordar à conta de uma moeda única que lhes dá uma sensação de igualdade e riqueza lá fora.
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