«Manuel Gonçalves.
Não querendo desvalorizar o seu trabalho cientifico o certo é que o resultado me parece questionável.
A menos que se aceite a grande operação de engenharia financeira e orçamental que constituiu o PRACE, essa reforma falhada da Administração Central, é impossível que a despesa tenha diminuido por acção deste governo. E falo da despesa corrente com salários e com os outsourcings que se multiplicam, a preço certamente inflacionado pelo lucro das empresas privadas prestadoras.
Deixo a nota de que a redução da administração central directa foi aparente. Ficaram apenas em alguns ministérios as Secretarias-Gerais e as Inspecções-Gerais, mas foram, imediatamente, criados institutos públicos, com conselhos directivos maiores e melhor remunerados. As chefias também tiveram acréscimo remuneratório. Assim como os funcionários que são contratados ao abrigo do Código do Trabalho. Com o aumento do recurso a externalização e dado que os funcionários em mobilidade especial são reduzidos (alguns dos quais encontravam-se em licença sem vencimento de longa duração e ingressaram para obter a remuneração que a lei lhes garante… com a cumplicidade das direcções que satisfizeram essa pretensão)… Pergunto como é possível afirmar essa diminuição ?
É ridicula a conferencia de imprensa do Dr. João Tiago Silveira a alardear com base num artigo de jornal os méritos do seu governo… assim vai a tal républica mal frequentada de que já tantos falam.»
Há alguém que contrarie em denial a realidade apontada? O que é verdadeiramente preocupante é que a cegueira intelectual já não é fruto do AVASTIN (passe o aparente mau gosto da comparação de uma realidade dramática), mas de uma insana loucura que tomou a irritante sociedade Portuguesa!
Não querendo desvalorizar o seu trabalho cientifico o certo é que o resultado me parece questionável.
A menos que se aceite a grande operação de engenharia financeira e orçamental que constituiu o PRACE, essa reforma falhada da Administração Central, é impossível que a despesa tenha diminuido por acção deste governo. E falo da despesa corrente com salários e com os outsourcings que se multiplicam, a preço certamente inflacionado pelo lucro das empresas privadas prestadoras.
Deixo a nota de que a redução da administração central directa foi aparente. Ficaram apenas em alguns ministérios as Secretarias-Gerais e as Inspecções-Gerais, mas foram, imediatamente, criados institutos públicos, com conselhos directivos maiores e melhor remunerados. As chefias também tiveram acréscimo remuneratório. Assim como os funcionários que são contratados ao abrigo do Código do Trabalho. Com o aumento do recurso a externalização e dado que os funcionários em mobilidade especial são reduzidos (alguns dos quais encontravam-se em licença sem vencimento de longa duração e ingressaram para obter a remuneração que a lei lhes garante… com a cumplicidade das direcções que satisfizeram essa pretensão)… Pergunto como é possível afirmar essa diminuição ?
É ridicula a conferencia de imprensa do Dr. João Tiago Silveira a alardear com base num artigo de jornal os méritos do seu governo… assim vai a tal républica mal frequentada de que já tantos falam.»
Há alguém que contrarie em denial a realidade apontada? O que é verdadeiramente preocupante é que a cegueira intelectual já não é fruto do AVASTIN (passe o aparente mau gosto da comparação de uma realidade dramática), mas de uma insana loucura que tomou a irritante sociedade Portuguesa!
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