«A cidadania moderna, fruto da erupção revolucionária Francesa, está relacionada directamente com a formação da consciência nacional, pertença a uma comunidade e herança comum. Os actores ainda vêem o mundo por lentes redutoras, sendo que o seu mundo ainda se mede aos palmos. Soberania democrática da nação e direitos cívicos de cidadania casa com homogeneização da população. O jus soli e o sanguinis iriam aos poucos ser desgastados pelo multiculturalismo das migrações. A cidadania diferenciada e os direitos culturais de cidadania desacoplaram os direitos de cidadania e a identidade. Da polis ao Império, à cidade, ao Estado – Nação, ao agora nosso espaço global ou transnacional, a transição está processada.» POR Causa Vossa
Na última noite, tive um mau sonho. Vi uma Europa a ferro e fogo, espezinhada pelo cínico Sino e pelo utilitarista descendente do AmeroÍndio.
No meio acotovelavam-se uns estranhas figuras de cinzento que apelavam à calma.
A turba, no entanto, esfomeada, saqueava os paços e as sedes dos grandes conglomerados. Afinal, nunca em tantos séculos de humanidade os recursos se postavam tão fáceis de alcançar, mas tão difíceis de distribuir e sufragar.
Tanta fartura que dá em fome, perguntavam uns tantos, enquanto anafadas criaturas globais rolavam em Rolls radicais, esperançados de encontrar novos paraísos onde se acobertar.
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