O sinal amarelo de Ju Rigone, aqui que é tempo de plumas, já é mais um sinal avermelhado. Substituiria, apenas, as pragas pelos pragas.
De resto o tapete não é tão extenso, nem possivelmente tão delgado como o do lugar de JU, mas é definitivamente mais espesso, floreado e adornado de cupins rosados.
A figura incontornável do magro também lá está, mas em tempo de vendavais, o magro pode ser arrastado pela Alegre brisa do inconformismo do regime.
Eu sou a cara
de pau
sem verniz,
que declara aos cupins,
e às brocas,
e a todas as pragas deste país,
que não admito lambidas.
Não me sugue, não me chupe;
não sou picolé ou sorvete.
Não me derreto ao calor
de poderosas línguas…
E não me fale em diplomacia.
Respeito sua casquinha de cultura…
Respeite a minha!
E faça uma leitura decente
do que se passa nesta casa, -
do que é varrido
para debaixo do tapete…
Me tire da sua reta,
que a estrada da realidade
é traçada em curvas,
não vive de encontros,
de sorrisos,
de flashes,
de marketing…
Por enquanto
só vejo pequenas frestas, -
esperanças -,
nenhum motivo
para tanta festa…
Verdade?
Por enquanto
não vejo ninguém…
Lá, ainda longe,
um magro talvez…
ju rigoni (sem registro de data)
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