«Os CTT, uma empresa muito moderna que já só serve para nos enviar o IRS, está a ser acusada de ser conivente nos assassínios fiscais em série que, através da DGI, estão a acontecer um pouco por todo o país.
De facto aqui na rua já fomos atacados. Um vizinho meu, residente no bairro, ia toma a sua bica ao café mais próximo, quando encontrou o carteiro. Simpaticamente pediu-lhe a sua correspondência. Apenas uma carta. Percebeu que se tratava das Finanças.
Tal como na "síndrome da bata branca" o ritmo cardíaco dispara só com a visão do médico ou enfermeiro, também a "síndrome das Finanças" provoca uma terrível aceleração da corrente sanguínea.
O senhor Francisco olhou o envelope e sentiu de imediato o coração a bater mais. O nervoso era tal que teve de pedir um copo de água e que lhe abrissem os bordos colados da missiva. Todos os que assistimos ao caso, vimos o olhar esbugalhado do homem. Que não parava de tremer.
"Não é possível", gritava a criatura, desanimada. "Não é possível", repetia cada vez mais lívido. À terceira não acabou a frase. Está internado. Dizem que foi um ataque de pânico...
Mas nós na rua, mais realistas, pensamos que foi um ataque fiscal!» Tirado com uma vénia e amizade, do Fio de Prumo, blog dessa grande Senhora Portuguesa que dá pelo nome de Helena Sacadura Cabral!
Que ninguém tenha dúvidas de que este fundamentalismo das finanças está a matar Portugal.
Num país de elites maioritariamente inteligentes, onde para se ser ministro não bastasse ter um lábio descaído ou um olhar vagamente despojado e morto que tudo seca à volta, a relação dos cidadãos com o fisco, seria uma relação de cordialidade baseada num princípio de custo benefício.
- Pagas, mas como cidadão, não te atiramos para o lixo da história e para a morte do empreendedorismo!
Excepção feita aos grandes grupos, que se deleitam na cama com, o empresário Português é na sua maioria um pobre biscateiro, um self man, que tenta a todo o custo amealhar uns tostões para colocar pão à mesa.
O sucesso e insucesso do empreendedorismo mede-se por um variável marginal de 20 ou 30%, pelo que a morte da responsabilidade limitada constante no antigo Código Comercial, acrescida dessa figura solene e defunta da reversão das dívidas das empresas, cutelo na cabeça da vida de todos os que se atrevem a arriscar, é o maior cancro e o motivo do afundamento Titanic da economia e da degradação vertical empobrecedora da sociedade Portuguesa.
O dramático em Portugal é que o curto prazo da manutenção de benesses inauditas, estilo um vizinho alta patente militar a ser conduzido, em farda caqui civil, para um Mercedes com motorista às ordens, revela um país que se sangra a si próprio, as algibeiras sempre cheias de umas sangue-sugas nauseabundas, sempre à espreita dos já pequenos capilares por onde ainda se sente uma réstea de seiva monetária: impostos às centenas, taxas aos milheiros, portagens aos quilómetros, enxameiam Portugal dessa doença terminal que se chama descrença.
Tudo a bem da nação do Estado dos paramentos e das elites dos ornamentos!
Aliás, se olhássemos com atenção a acomodação espartana no Afeganistão do ex comandante chefe das Forças Armadas Americanas no Afeganistão, o General Crystal, perceberíamos que as elites parasitárias Portuguesas preferem afundar o país a médio, longo prazo, do que abrir mão das suas estonteantes e paramentais benesses.
No Afeganistão Português, um General nacional de Cristal, não aceitaria menos que um Sheraton e mais que um Jumeirah Palace para seu grande deleite e honorabilidade!
Mas isso parece ser num lugar onde os homens de branco e de burka, amam muito mais cada grão de pó daquela terra inóspita, do que da própria vida.
Num país de elites maioritariamente inteligentes, onde para se ser ministro não bastasse ter um lábio descaído ou um olhar vagamente despojado e morto que tudo seca à volta, a relação dos cidadãos com o fisco, seria uma relação de cordialidade baseada num princípio de custo benefício.
- Pagas, mas como cidadão, não te atiramos para o lixo da história e para a morte do empreendedorismo!
Excepção feita aos grandes grupos, que se deleitam na cama com, o empresário Português é na sua maioria um pobre biscateiro, um self man, que tenta a todo o custo amealhar uns tostões para colocar pão à mesa.
O sucesso e insucesso do empreendedorismo mede-se por um variável marginal de 20 ou 30%, pelo que a morte da responsabilidade limitada constante no antigo Código Comercial, acrescida dessa figura solene e defunta da reversão das dívidas das empresas, cutelo na cabeça da vida de todos os que se atrevem a arriscar, é o maior cancro e o motivo do afundamento Titanic da economia e da degradação vertical empobrecedora da sociedade Portuguesa.
O dramático em Portugal é que o curto prazo da manutenção de benesses inauditas, estilo um vizinho alta patente militar a ser conduzido, em farda caqui civil, para um Mercedes com motorista às ordens, revela um país que se sangra a si próprio, as algibeiras sempre cheias de umas sangue-sugas nauseabundas, sempre à espreita dos já pequenos capilares por onde ainda se sente uma réstea de seiva monetária: impostos às centenas, taxas aos milheiros, portagens aos quilómetros, enxameiam Portugal dessa doença terminal que se chama descrença.
Tudo a bem da nação do Estado dos paramentos e das elites dos ornamentos!
Aliás, se olhássemos com atenção a acomodação espartana no Afeganistão do ex comandante chefe das Forças Armadas Americanas no Afeganistão, o General Crystal, perceberíamos que as elites parasitárias Portuguesas preferem afundar o país a médio, longo prazo, do que abrir mão das suas estonteantes e paramentais benesses.
No Afeganistão Português, um General nacional de Cristal, não aceitaria menos que um Sheraton e mais que um Jumeirah Palace para seu grande deleite e honorabilidade!
Mas isso parece ser num lugar onde os homens de branco e de burka, amam muito mais cada grão de pó daquela terra inóspita, do que da própria vida.
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