quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O INÍCIO DA ESPIRAL DA INSUSTENTABILIDADE

«Quando os impostos sobem nunca mais descem»
Ao contrário do que alguns pensam os mercados financeiros estão à beira de cortar o crédito a Portugal, não pelo orçamento ter lá a medida do aumento de impostos, mas pela manutenção de altos índices de despesa. Marques Mendes apresentou um sem número de medidas que rapidamente fariam ganhar a confiança dos mercados, mais a mais se o governo exigi-se, já para este ano, um orçamento de base zero que cortasse a direito nas despesas de crescimento aritmético constante do Estado.
 
Passos tem, assim, razão ao contrário dos Lacões deste mundo.
Empurrar com a barriga tem sido a atitude deste desgoverno, campeão da desorçamentação e inepto na diminuição da despesa pública. 
E, mais grave, fazer passar um orçamento que vai liquidar mais uma parte substancial do tecido empresarial, para manter as mordomias de um estado de clientelas e um para-estado nas Mota-Engil e Cªs, já não é só burrice, é crime económico e atentado nacional! 
Estudou ao menos o governo o efeito que estas medidas têm no aumento actual exponencial da emigração e nas perdas consequentes para o erário público?

A alternativa que se coloca aos Portugueses é esta: é preferível a continuação deste governo,  com um orçamento que matará por via do aumento brutal dos impostos o resto da energia privada e  nos fará entrar num ciclo vicioso de diminuição de receita global e novos aumentos de impostos até à insustentabilidade total do Estado, ou é preferível a constituição de um governo de  salvação nacional com outro líder do PS, capaz de entendimentos com o PSD no sentido de uma rápida reforma do Estado? 

Em alternativa, travem lá qualquer alteração do IVA que o PSD dar-vos-à em troca a diminuição das deduções fiscais em sede de IRS.

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