Mais do que a queda de um mau governo e a sua substituição por um governo que ataque o essencial da podridão de um Estado que mata à fome quem para si contribui financeiramente via impostos, pesam os interesses do país enfeudado ao orçamento.
De Moçambique, onde está ao serviço da sua Universidade, a Universidade Estatal da Faculdade de Direito de Lisboa, Marcelo inquieta-se com o país a duodécimos preferindo, assim, a manutenção da paz pobre que nos fez chegar ao estado de necessidade, ao corte abrupto e necessário desta lenta agonia.
O que virá com os mercados financeiros - a cortarem o crédito à República - será pior que a percepção desses mercados, que nunca por nunca em Portugal qualquer alteração virtuosa se fará sem intervenção e secagem exógena?
Afinal a queda da elite responsável pelo actual estado de coisas, cínica e calculista em interesse próprio, e que nunca se assume como tal, não renovaria a esperança mesmo se tivermos de atravessar em estertor o olho do cabo das Tormentas?
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