Ao dizer que não lhe repugna ver a Europa ser vendida a retalho aos Chineses, Passos revela a sua falta de visão estadista e a sua fé cega no mundo dos negócios (do dumping e falta de regras sociais) - da qual foi feito partner só com capital político.
Com a entrevista de ontem à "sociedade das nações", onde revela uma frieza e uma teimosia assustadora face a tudo o que pensam grande parte dos economistas e de painel de colunistas como M.S.Tavares, José Teixeira, Nicolau Santos, Teresa de Sousa, a própria jornalista Ana Lourenço... face a uma economia e a um social que se degrada diariamente na rua, há que dizer claramente que Passos (já a demonstrar uma arrogância que confronta com a sua humildade pré-eleitoral) aponta o caminho da desgraça com múltiplos paradoxos: o paradoxo da competitividade com o estado a asfixiar e a empobrecer os putativos empreendedores com impostos cada vez mais altos; a sua fé no capital externo que não acredita em Portugal e que é o primeiro a deslocalizar; o seu fundamentalismo de mercado equilibrador; a sua insensibilidade social e o regresso à falta de dignidade do assistencialismo. Quer Passos fazer um país sem pessoas, assente numa cada vez maior implosão social e revolta? Olhe os sinais da rua!
A ambição de políticos que passam por cima dos seus próprios países para se afirmarem no exterior, lembra que a falta de amor à camisola já passou há muito do futebol à política.
Para Passos o empobrecimento é inevitável. Talvez não fosse houvesse motivação nacional, medidas inteligentes e inovadoras!
A ambição de políticos que passam por cima dos seus próprios países para se afirmarem no exterior, lembra que a falta de amor à camisola já passou há muito do futebol à política.
Para Passos o empobrecimento é inevitável. Talvez não fosse houvesse motivação nacional, medidas inteligentes e inovadoras!
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