Cada vez mais cada um de nós tem de ponderar o seu percurso profissional tentando explicitar as competências ganhas ao longo da vida e de como as mesmas concorrem para o sucesso do eu exterior, o eu colectivo nas organizações.
Num país onde até as empresas parecem funcionar pouco racionalmente, ao desperdiçarem recursos de grande valia que lhes acrescentariam valor e as colocariam na rota da sustentabilidade e do sucesso empresarial; num país onde a gestão do conhecimento (a utilização dos recursos próprios e a sua concatenação para o sucesso) é pouco utilizada como forma de aumento de produtividade, resta perceber que só há um sector onde as competências parecem ser relativamente despiciendas: a política.
E é a ver PM's a pensarem alto que ganham mal, esquecendo-se que ganhar mal é relativo ao espaço que nos inserimos e ganhar mal está também indissociavelmente ligado ao cumprimento de objectivos da forma mais produtiva e indolor possível.
E Portugal é definitivamente na percepção da cidadania, hoje, um corpo mais doente, decadente e produtor de desperdício de recursos do que há seis meses atrás!
Basta olhar para o número infinito de braços caídos (desempregados e inactivos) e para a depressão e inércia (desmotivação) que grassa na nossa sociedade.
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