«Por outro lado, as vendas de veículos novos na Europa baixaram em 2011 pelo quarto ano consecutivo, uma tendência que se espera que se mantenha este ano, o que também contribui, de acordo com o Nikkei, para a vontade de a empresa deixar o mercado europeu.»
Esta notícia da preparação da retirada da Mitsubishi Motors da EUROPA - pondera abandonar produção na Europa - é significativa de um elemento essencial na avaliação do investimento estrangeiro: um mercado mínimo interno a funcionar.
Durante muito tempo se tem usado em Portugal a arma do agravamento fiscal que leva ao corte do consumo interno.
A sobrecarga constante sobre empresas e consumidores por parte do estado, é um dos maiores inimigos da sustentabilidade e do crescimento sustentável empresarial e nacional.
Muitos na política, com o pensamento sempre centrado no acessório, esquecem-se que a avaliação dos países como destino de investimento é feito de múltiplos interesses, nomeadamente um mercado interno que ajude a escoar os produtos produzidos como forma de diversificação de risco e como mais valia para as companhias.
Pensar que se pretende o investimento sem gerar uma envolvente nacional amiga do investimento é pura fantasia própria de político.
Pensar que se pretende o investimento sem gerar uma envolvente nacional amiga do investimento é pura fantasia própria de político.
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