sábado, 4 de fevereiro de 2012

PASSOS, POLÍTICO DE IDEIAS FEITAS

«O presidente da Fundação do Carnaval de Ovar defende que, ao não autorizar a tolerância de ponto no Carnaval, Passos Coelho revela desconhecer a realidade do país e ser «um mau gestor que há-de ser responsabilizado» por isso.»
Num país com uma enorme componente turística, a medida do rígido Passos (nas medidas e pensamento, que não mostra um homem novo, mas um homem velho por dentro que confunde seriedade com austeridade) para mostrar uma seriedade que não se constrói na austeridade (seja de exigência, seja de carácter - os homens sérios são os tolerantes e empáticos), é mais uma chancela na demonstração do flop PASSISTA.
E é por isso que na história da democracia, ainda não se vislumbra um homem providencial capaz de fazer o necessário, aquilo que múltiplas vezes já chamámos de óbvio. Mas para se fazer o óbvio é preciso conhecer-se o seu povo, o seu país, as suas dificuldades, as suas virtudes e defeitos. E Passos, como alguns antecessores seus, é uma imagem distorcida do seu povo, uma construção grupal de um pequeno subconjunto de Portugal.    

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