«Pobres já nós estamos. Há é pessoas que ainda não se deram conta disso e continuaram a viver como se não fossem pobres. Viveram não daquilo que tinham mas daquilo que lhes emprestaram», refere Pedro Passos Coelho.
Questionado sobre se a receita que pretende aplicar é a de Oliveira Salazar, ¿Produzir e Poupar¿, o primeiro-ministro deu a seguinte resposta: «Não é preciso ir buscar o dr. Salazar para perceber que os países que querem crescer têm de poder financiar esse crescimento; e que só é possível financiar crescimento com poupança».
PPC acha que já estamos pobres. Eu acho que ele é que nos está a empobrecer.
Senão vejamos: se o problema Português foi na sua origem um problema de finanças públicas, competia a um governo responsável ter actuado do lado da mesma e baixado gradualmente com medidas duras para travar os brutais desperdícios que existem no estado e as verdadeiras gorduras que se escondem por detrás de muita gente com ordenados públicos criminosos e irrealistas - que comparam com países como os EUA
(sobre esta temática uma enfermeira do IPO do Porto falou-me ontem na "palhaçada" instalada nos hospitais, com médicos que dão-se ao luxo de fazer traqueotomias parciais sabendo da necessidade das totais, só para as fazerem novamente em horários onde as horas contam financeiramente mais.
(sobre esta temática uma enfermeira do IPO do Porto falou-me ontem na "palhaçada" instalada nos hospitais, com médicos que dão-se ao luxo de fazer traqueotomias parciais sabendo da necessidade das totais, só para as fazerem novamente em horários onde as horas contam financeiramente mais.
E é isto que a Ordem dos Médicos defende ao afirmar que há já médicos a mais? Ou a Ordem ao se tornar um lobby da defesa dos interesses dos médicos é indirectamente responsável por situações como esta?).
Um governo com visão centrava-se no estado onde há 700.000 funcionários, poupando todo o sector privado que sustenta 4.000.000 de funcionários.
Tendo aumentado os impostos da maneira criminosa como o fez com o único intuito de suavizar o ajustamento do estado criou-nos um problema mais grave.
É que destruiu uma parte substancial do sector privado que alimentava, ainda, as receitas do estado, que seriam passíveis de manter um estado mínimo. Erigiu-se como o paterfamílias que em vez de salvaguardar os bens essenciais ao sustento da família, vende os seus negócios e os seus bens de trabalho e investimento. Sem cana, com o seu arresto, penhora, com taxas e custos de contexto (custos estatais de pesca) todos os dias a subir, como se pode pescar?
Depois da EDP e REN aos Chineses (falta de visão estratégica) fala-se na entrega da TAP através do amigo dos negócios Relvas aos Angolanos (aos Angolanos que nem a manutenção dos seus aviões fazem!).
Irrealisticamente, a posição de Passos é uma posição egoísta, que pensa como mau político que é em primeiro lugar na sua credibilidade e futuro, arrastando consigo todo o Portugal. Com isto Passos, o economista de universidade privada, faz com que os cidadãos Portugueses já não acreditem no seu país, puxando o país cada vez mais para baixo.
A política tem de mudar. Tem de se tornar amiga do cidadão e feita de fora para dentro, não permitindo que gente que se julga iluminada despreze as opiniões dos seus representados.
Sem isso estaremos todos os dias mais pobres, até à revolta final.
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