sábado, 27 de outubro de 2012

A CAPA FALSA DE GASPAR: POR DETRÁS DE UM VAIDOSO CONVENCIDO HÁ SEMPRE UMA ÉTICA DESCONHECIDA; PORTUGAL DENTRO DE TRÊS MESES ESTARÁ AFUNDADO E NINGUÉM DA COLIGAÇÃO PODERÁ LIVRAR-SE DA RESPONSABILIDADE E DAS CULPAS DE UMA CHACINA COMETIDA CONTRA OS PORTUGUESES; A HISTÓRIA NÃO PODE REPETIR-SE

«Segundo o ministério, «a contratação de assessoria especializada, independente e com experiência específica nestas matérias foi um fator essencial para o sucesso das operações de recapitalização já realizadas, cuja complexidade e relevância em face dos interesses públicos envolvidos justificam amplamente».

O comunicado realça ainda que «é justamente o know-how [capacidade técnica] e experiência destes assessores que continua atualmente a ser usado pelos bancos beneficiários de capitais públicos para a análise e aperfeiçoamento dos planos de reestruturação que terão de submeter a aprovação da Comissão Europeia (Direção-Geral de Concorrência)».

No documento, as Finanças explicam quais os critérios que usaram para a escolha destes assessores, que passam pela «complexidade e especificidade técnica das matérias», pelos «conflitos de interesse, tendo por referência as instituições de crédito a recapitalizar e os seus acionistas de referência», pelo «montante significativo de capitais públicos a injetar nas instituições de crédito», pelo «modelo de responsabilidade pretendido pelo Estado português, por via do qual os assessores são diretamente responsáveis pelo aconselhamento prestado no âmbito dos processos de recapitalização» e, por fim, pelos «fees praticados em operações congéneres na Europa».

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, voltou na quarta-feira a criticar os custos que suporta com os consultores do Ministério das Finanças para o plano de recapitalização, considerando que os mesmos não trazem mais-valias, pelo contrário, para o banco.

Segundo o banqueiro, entre janeiro e setembro, só com os consultores do Ministério das Finanças foram gastos 2,3 milhões de euros, ao passo que os consultores do Banco de Portugal custaram 300 mil euros.»

Sem comentários:

Enviar um comentário