No quadro dos novos horizontes, que são também e sobretudo quadros de globalização, mas também de cidadania, e quando se juntam Eduardo Lourenço com José Gil, ficamos sempre com a sensação que podíamos sempre afastar o medo de existir, reflectindo e pensando Portugal fora dos velhos tabus e dos quadros geracionais.
Ao contrário do que pensa ou diz Pacheco Pereira, a bloga está cada vez mais inundada - no bom sentido, como dizia o outro! - de cabeças livres pensantes, que não se satisfazem na irrelevância do País como comunidade de chegada.
Vale a pena ler isto, que reflecte bem a dependência da nossa sociedade, perdida no gerir em detrimento do agir.
É que a nossa inacção e a gestão das poucas ilusões num quadro de globalização e de nova cidadania, está novamente a transformar Portugal num país irrelevante, totalmente dependente e que se projectará novamente numa novo ciclo identitário de retorno ao esvaziamento.
1 comentário:
Gerir, na sua verdadeira acepção, significa sobretudo agir, ou seja mobilizar recursos e energias para atingir um objectivo.
No nosso país esta nobre e indispensável actividade, transformou-se em proclamar grandiloquentes objectivos não quantificáveis, fazer o possível por manter tudo na mesma- não fazer ondas - e no fim desculpar-se com "falta de verbas e de pessoal" para justificar o resultado.
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