É inevitavelmente a discussão de momento. E uma boa discussão.
Embora arguindo pela incapacidade momentânea de separação das águas, Pedro Lains relembra o crescimento da procura desses serviços.
Embora arguindo pela incapacidade momentânea de separação das águas, Pedro Lains relembra o crescimento da procura desses serviços.
As perguntas, no entanto, são várias: qual o efeito de uma má repartição, transaccionáveis/não transaccionáveis?
Existe um efeito parasitagem da economia não transaccionável sobre a transaccionável?
Que tipo de economia pretendemos ter? Uma assente em bens demasiado materiais ou uma assente nos valores da superioridade do intangível e imaterial - como seres bondosos e cooperantes com a natureza?
Existe um efeito parasitagem da economia não transaccionável sobre a transaccionável?
Que tipo de economia pretendemos ter? Uma assente em bens demasiado materiais ou uma assente nos valores da superioridade do intangível e imaterial - como seres bondosos e cooperantes com a natureza?
Se a resposta for por esta última, estamos ao alargar a idade das reformas e a extensão da duração do trabalho no bom ou mau caminho? Ou teremos de aceitar sem cambiantes a afirmação de Boaventura Sousa Santos, o estarmos inevitavelmente no domínio do consenso de Washington?
Non-tradables
Non-tradables are key to a few interpretations about what is wrong with the Portuguese economy and Miguel argues on such lines below. The argument is roughly that growth is sluggish because there is a policy driven structure of incentives that lead to too much investment in those sectors that produce goods ans services that are not traded internationally. Ok, let's agree with that for the sake of the argument. What we lack then is to know how much? I have never came up to an estimate of the share of non-tradables in GDP and its growth in recent years. And we would have to have some kind of comparison with the rest of the World. I am under the impression that non-tradables are hard to quantify because there are no clear divisions between sectors.
I would offer an alternative explanation about what is going on concerning services (not the same as non-tradables, of course). Demand for services has risen because that is what happens at Portugal's present level of GDP per capita (people simply demand more education, more health services, better transportation) and that has been followed by a Baumol effect on wages. It is important to note that if that is the case, economic policy has little to do with it.
But the bottom line here is: we need a measure for the share on non-tradables in GDP, in Portugal and elsewhere, in order to proceed with the discussion about their role in economic growth.
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