« Parte do discurso de Nuno melo sobre a liberalização de produtos têxteis vindos do Paquistão: " - Não têm custos de protecção ambiental; - Não têm custos sociais com os trabalhadores; - Não têm restrições equivalentes no uso de matérias primas por razões de saúde pública. A Europa não pode exigir aos nossos países medidas violentíssimas para controle das contas públicas e contenção do défice, e ao mesmo tempo tomar decisões que atingem o seu coração produtivo, e a sua capacidade de criação de riqueza e de manutenção de postos de trabalho. A indústria têxtil e do vestuário representa 11% do total das exportações portuguesas, 22 % do emprego da industria transformadora e em alguns produtos, 80 % da produção europeia, é portuguesa. Há não obstante, consequências que lhes posso adiantar. Numa conjuntura já de si de grave crise, assegurarão o aumento de falências e do número de desempregados na Europa.»
A quem interessa isto? Aos grandes grupos que asseguraram a transferência para esses países de modo a conseguirem aumentar a taxa de lucro!
Afinal, mesmo para os não marxistas, parece que teremos neste início de século de ressuscitar Marx, não com um discurso radical mas com um discurso moderado.
Quais as minorias que na Europa dessolidarizaram-se dos seus compatriotas ou mudaram a nacionalidade para trans-nacional?
Os grandes senhores sem rosto dos aglomerados sem rosto!
Já não é uma questão de esquerda ou de direita, mas uma questão da sobrevivência de um mundo com regras.
Já não é uma questão de esquerda ou de direita, mas uma questão da sobrevivência de um mundo com regras.
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